domingo, 13 de outubro de 2013

Alice Dourada

Oblitere-se do supérfluo
Tudo o que lhe ensinaram
foi para o ralo;

Está permeado ao Abissal
Corroído pela oxidação
Drenado pela escuridão
No qual acreditas
na morbidez do rei;

Por que não sorriste pra mim ?
Medo de nunca mais faze-lo ?
Talvez nunca o tenham arrancado de ti

Só o sorriso tens a oferecer ?
Acho que é mais do que isso
Nele mesmo mostraste tua alma
Tão fácil decifrá-la

Tenho a convicção
que ninguém o fez;
O tempo parou para você
ou não ?

sábado, 12 de outubro de 2013

Chá para Hipocricidade

Doce e suave;
Parece começar como uma canção;
Herói de muitos;
Abadom de mais ainda;

Bardo da minha Intransigência;
Aquela qual Chamo de vida
Amenizaste o Físico e o Transcendente ?
Qual seu objetivo ?
Desmascarar esse devaneio ?
Tal qual me interessa !

Do qual seu palato
Só perde para a doce musa

Qual seu preço ?
Não tens medo de seu humor ?
Que por vezes parece escabroso

Sei seu objetivo;
Inebriar os sábios
E fazer com que os tolos
Se achem sábios
Pelo menos a minha "pessoa" atingiu.